Existem algumas culturas que acreditam que qualquer criança é sinal de sorte. Basta apenas ver alguma que você terá sorte durante todo o dia. Aqui mesmo, no Brasil, há o costume de colocar muita fé em bebês, quando se participa de sorteios ou apostas lotéricas, como se eles fossem verdadeiros amuletos da sorte.
O musico Caetano Veloso já contou uma história sobre seu pai, Zeca, ter comprado um bilhete com a antiga modalidade lotérica “Sorte Grande” em seu berço, logo após seu nascimento, e ter sido contemplado com uma grande quantia, que ajudou a dar estabilidade financeira à sua família.
O Brasil é o país das crendices e superstições, todo mundo sabe. E muita gente acredita cegamente em algumas manias, como a de que não pode montar o berço e arrumar o quarto todo antes do nascimento do bebê, não pode amarrar os laços de roupinhas antes do nascimento senão o cordão umbilical enrola e mais uma quantidade enorme de “crenças”.
Tias, madrinhas, primos, irmãos, não falta quem tenha uma dica infalível de sorte ou azar. Não existe nenhuma comprovação científica em nenhuma delas, mas dificilmente uma mamãe de primeira viagem deixa de colocar um pedacinho de algodão vermelho na testa de um bebê que soluce.
A cultura japonesa também guarda algumas manias milenares que são seguidas a risca pela população em geral, mesmo sendo um país extremamente pragmático e avançado tecnologicamente. Aqui no Brasil, até alguns alimentos são considerados sortudos, como a uva, a lentilha ou o sal, que carrega má sorte se derrubado.
A psicologia afirma que estas crenças são nada mais que transferências de responsabilidade. Colocar a “culpa” em objetos, animais ou pessoas é uma maneira de fugir de suas próprias culpas. Em excesso, pode vir a atrapalhar a vida das pessoas, diminuir a produtividade e se transformar em um grande problema ligado ao TOC e a ansiedade.
Esteja atento aos exageros e tenha leveza em todas as brincadeiras que acabem se tornando obrigações e gerem assim, algum tipo de sofrimento.