A tecnologia faz cada vez mais parte de nossas vidas – e com os pequenos não têm sido diferente. Até as crianças menores já se saem muito bem com um tablet ou celular na mão, abrindo aplicativos, escolhendo jogos e buscando por animações para assistir. Na escolinha, esse tipo de interação também é bastante comum e muitas delas já até disponibilizam tecnologias para que os pequenos estudem.
Todo esse envolvimento dos pequenos com o mundo tecnológico e virtual, dentro de casa e na escola, abriu espaço para um debate bastante pertinente entre pais, pedagogos e psicólogos. Afinal, até que ponto a tecnologia na educação infantil ajuda – ou será que ela atrapalha? E quais devem ser os limites dos pequenos nesse novo meio?
Para ajudar todos os pais e educadores preocupados com a questão, separamos alguns dos principais pontos sobre as crianças utilizarem a tecnologia nos estudos – mas que também podem (e devem) ser aplicados em outros aspectos nos quais a garotada esteja usando.
Quais são as vantagens da tecnologia na educação infantil?
A tecnologia pode ser bastante benéfica para o aprendizado dos pequenos, tanto dentro quanto fora da escola. Um tablet equipado com ferramentas de estudo (como e-books, plataformas de interação entre professores e alunos e aplicativos de vocabulário e de cálculos matemáticos, por exemplo) é uma maneira de manter os pequenos mais próximos e aplicados aos estudos.
Fonte: WorldBook
Além disso, os meios tecnológicos também possibilitam uma forma de aprendizado que é mais interessante para os jovens, com vídeos, infográficos e jogos, por exemplo. Outra grande vantagem é o fato de que a tecnologia permite que as crianças conheçam lugares, animais, objetos etc por meio da Internet. No mundo virtual, é possível visitar o Museu do Louvre ou estudar diversas espécies que vivem do outro lado do planeta – e tudo de forma interativa e rápida.
Todas essas vantagens já começam a dar frutos e, além disso, ser adotadas por entidades educacionais de renome. Por exemplo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desenvolveu um projeto que reúne mais de 300 aplicativos gratuitos para ensino-aprendizagem. O Software Educacional Livre para Dispositivos Móveis, como é chamado, é uma tabela dinâmica e que, além de catalogar, também mostra para qual nível escolar e disciplina o app é indicado.
Como evitar desvantagens e tornar as tecnologias mais seguras?
Infelizmente, no mundo da tecnologia, nem tudo é um mar de rosas. Se não houver um acompanhamento adequado por parte dos pais em casa e dos professores na escola, essa metodologia de ensino pode acabar se tornando nociva.
Assim como qualquer tecnologia colocada nas mãos de crianças, ela deve ser controlada e limitada. Para isso, existem diversos aplicativos que bloqueiam conteúdos indesejados e garantem mais segurança durante a navegação pela Internet. Um exemplo disso, ideal para crianças menores, é o Potati: um navegador para desktop e dispositivos móveis inteiramente voltado para o público infantil.
Além dessas táticas que ajudam a tornar a tecnologia mais segura, é essencial – e talvez o ponto crucial da questão toda – dialogar com os pequenos. Assim como ensinamos que é perigoso andar desacompanhado por uma praça ou atravessar a rua sozinho, devemos ensinar que no mundo virtual também são necessários cuidados. Alguns deles, inclusive, são os mesmos que os do “mundo real” – como não conversar com estranhos ou revelar informações pessoais.
Por isso, além de criar estratégias e utilizar softwares e ferramentas para manter seus filhos seguros, converse e ensine-os todos os cuidados básicos que eles devem ter ao utilizar a Internet, tecnologias e no mundo real também. Assim, você mantém seus filhos seguros desde a infância e pela vida toda.
Esse post foi uma colaboração do Ramiro Martini da Cinco TI.