Gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e trabalhadores de saúde serão vacinados a partir deste ano. Idosos e indígenas residentes em aldeias também receberão a dose.
A campanha pretende vacinar, em 65 mil postos pelo país, 23,8 milhões de pessoas – 80% da população alvo. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza. Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose. A vacina é segura, segundo o Ministério. Apenas não devem ser imunizadas pessoas com alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes da vacinação.