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O reflexo dos pais na saúde mental de seus filhos

Maternidade - Nique - 4 de outubro de 2016

E aí, gente! Mais um tema em parceria com o Projeto @radarcarioca. E o tema da vez é Saúde. Se você não sabe como funciona esse projeto dá uma olhadinha nesse post aqui. E dessa vez vou falar um pouco sobre pais e filhos. Vamos lá?!

familia

A educação infantil engloba uma série de aspectos, que se estende além ao ensino escolar. Sua formação pessoal se desenvolve no contato mais íntimo da criança com seus cuidadores, portanto, o papel dos pais neste processo é fundamental, uma vez que são os primeiros a fazer parte de sua rotina.

O comportamento das crianças e adolescentes reflete seu relacionamento parental. Se mal resolvido, pode acarretar sérios problemas à sua saúde mental. Segundo a vice-presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), dra. Denise de Sousa Feliciano, muitas doenças físicas e psicológicas estão ligadas às questões emocionais, ou até mesmo potencializadas por elas.

“Crianças até os 3 anos possuem a mente fortemente ligada aos pais, o que pode afetar tanto as questões básicas, como sono e alimentação, quanto seu comportamento. Elas estão altamente sensíveis ao ambiente familiar, à questão dos pais e suas dificuldades”, explica.

Nas escolas, por diversas vezes, o primeiro contato entre as crianças é parte do que aprenderam ou viram em casa. Este contato com o outro em grupo estimula o desenvolvimento de reações que, de seu psiquismocológico, e amplia as experiências de sua rotina familiar, mas não a substitui. “Muitas vezes os pais querem delegar à escola o papel de educar a criança e definir limites para ela. A escola não consegue abranger questões éticas ligadas aos valores desta família, ela lidará com a socialização, convivência e competências da criança, que contribui para sua identidade, porém os principais valores são advindos de seus familiares”, afirma a dra. Denise.

Com um acompanhamento atento do pediatra, os pais, especialmente os de primeira viagem, podem reconhecer seus limites, facilitando a aceitação de uma ajuda externa por parte de um psicólogo, quando necessário. A psicanalista afirma que não é preciso uma assistência psicológica da criança sem precedentes, porém, os pais não podem ignorar se o filho demonstrar sinais de algum problema.

Muitas vezes, problemas emocionais comunicados pela criança e o adolescente através de seu comportamento e rotinas funcionais (alimentação, sono, excreções, etc), mas são tratados como uma situação passageira e deixam de ser atendidos, fazendo com que esses conflitos se tornem mais agudos e significativos.
Por isso, é fundamental se atentar ao que ocorre nesta fase, saber os problemas que estão enfrentando, pois, uma vez deixados de lado, reaparecerão no futuro como algo muito mais grave em termos psicológicos.

Em crianças pequenas de 0 a 3 anos, o atendimento psicanalítico é feito com toda a família, são as consultas terapêuticas Pais Bebê. Mas é importante que o encaminhamento seja feito à um psicanalista com formação nessa modalidade de atendimento.

“Nunca é tarde para um pedido de ajuda, mas quanto mais cedo puder ser atendido, menores serão os desdobramentos e complicações para o desenvolvimento da saúde mental da criança. Por isso os pais devem ouvir as dificuldades na rotina familiar e da criança como um pedido socorro. Um profissional qualificado pode auxiliar neste processo, contribuindo para sanar as dificuldades deste relacionamento entre pais e filhos”, esclarece.

Dra. Denise comenta que algumas instituições prestam atendimento especializado para questões psicológicas entre pais e filhos, como a Clínica do Instituto Sedes Sapientiae ou o Centro de Atendimento Psicanalítico da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Este tipo de assistência muitas vezes é oferecida em núcleos hospitalares, organizações não governamentais e órgãos públicos.

Aproveita que você está aqui e leu o post até o fim, confira o que as outras blogueiras falaram sobre o tema, não deixe de visitar e faça uma blogueira feliz.

1. Claudia Speroto: Por que comer pipoca faz tão bem para saúde?!
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3. Cristina: HIT e HIIT – Treino de alta intensidade
4. Dafne: Como desviciar do remédio de nariz
5. Flavia: Outubro Rosa – 9 dicas para prevenir o câncer de mama
6. Julia Carvalho: Cosméticos Artesanais
7. Maressa: Os benefícios da aula de Step para a saúde

Fiquem ligados na agenda dessa rodada:
 20/08 – Beleza {aqui}
 04/10 – Saúde
 18/10 – Culinária
 01/11 – Decoração
 15/11 – DIY
 20/11 – Moda

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Post Views: 6.384
Tags | Blogagem coletiva, filhos, saúde
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Sobre / Nique

Mãe, esposa, uma mulher realizada, que adora fazer amizades, tecnologia, feminices, caseirices, decoração e organização. Precisando conversar, conte comigo =D

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11 Comentários

  • jeane carneiro 25 de outubro de 2016 at 21:39

    Parabéns pelo post, assunto mega importante.
    Eu como mãe me preocupo muito com essa questão.
    Bjão Nique

    Responder
  • Angélica 10 de outubro de 2016 at 21:03

    Post mega importante, Nique. Arrasou nas dicas, é preciso estar sempre presente!!
    Beijos

    Responder
  • andressa nunes 9 de outubro de 2016 at 20:34

    POST MUITO INFORMATIVO GRAÇAS A DEUS TENHO UM ÓTIMO RELACIONAMENTO COM MEUS FILHOS, DIALAGO, AMIZADE.
    BJS

    http://christine-blogdosligados.blogspot.com.br/

    Responder
  • Alessandra Ramos 6 de outubro de 2016 at 20:59

    Muito interessante seu post, Nique.
    Uma vez pais, temos que ter que tudo o que fazemos refletirá no comportamento e na vida dos nossos filhos. Nossos atos, hábitos, alimentação, fala, modo de se relacionar com as pessoas…tudo…passamos a ser ‘espelho.
    Temos aqui em casa uma relação de transparencia e diálogo. Procuramos ser pais presentes e abertos ao diálogo, sem deixar de impor limites. E quando foi necessário obter ajuda profissional, não hesitamos. Acho que tudo que vá para contribuir para o bem estar e saúde fisica, emocional e psiquica dos nossos filhos e que de alguma forma não podemos atuar, ou precisamos de orientação é aceito e é super válido. Foi o caso do bullying, meu filho sofreu, nós estavamos sofrendo, com ele e por ele…vimos a auto estima dele desmoronar…então buscar ajuda, foi a melhor coisa que decidimos fazer, tendo em vista que tudo o que achávamos que poderiamos fazer foi feito, todos os nossos esforços… Vejo pais com os mesmos problemas, ou dilemas e problemas ‘maiores’, que se negam aceitar atendimento especializado, por puro preconceito… Acho que tudo que enquanto pais buscarmos fazer para ajudar nossos filhos é válido, todo empenho é necessário…Importantissimo seu post
    Beijos!!
    Alê | http://www.divatododia.com.br

    Responder
    • Nique 6 de outubro de 2016 at 21:51

      Adorei seu comentário Alê. Realmente não hesito em buscar ajuda profissional por qualquer motivo que seja, se o filho precisa temos que estar presentes em ajudar sempre. Meu filho está com 15 anos e está naquela fase, só Jesus. Portanto é muito diálogo pra não sair da linha.

      Responder
  • Giuli Castro 6 de outubro de 2016 at 19:55

    Adorei o post!Não tenho filhos ainda, mas imagino que é bem complicado! Educação é um tema muito delicado, mas o post tem otimas informações.
    Beijos

    Responder
  • Fê Quint 5 de outubro de 2016 at 19:38

    Tenho duas filhas pequenas, e realmente educar é uma tarefa bem difícil, que requer muita dedicação, amor e paciência!
    Com certeza a maneira como educamos nossos filhos influencia sua personalidade.
    Mas sem dúvida vale a pena o esforço!
    Beijinhos Fê
    http://www.bloglovers.com.br

    Responder
  • Flávia 5 de outubro de 2016 at 18:52

    Que otimo post! Super explicativo e muita utilidade! Passar valores e super importante hoje e sempre!

    Bjs

    Responder
  • Dafne Sardinha Dias 5 de outubro de 2016 at 15:50

    Hoje em dia eu vejo muitos pais que tem preguiça de educar seus filhos e passar os valores familiares. Afinal educar da trabalho, e muito, né? Os pais acham que a escola deve fazer tudo… tsc tsc tsc! Eu sempre fui uma criança que pude contar com meus pais para tudo, e eles sempre me ensinavam o certo e o errado e me davam limites. Quando precisei de um psicólogo minha mãe não pensou duas vezes e me colocou em um. Admiro a criação que tive e espero passar os valores que aprendi a meu filhos. Beijos grandes!

    Responder
    • Nique 5 de outubro de 2016 at 16:03

      Isso mesmo, também fui criada desta maneira e é o que passo aos meus filhos.

      Responder
  • Minda Silva 5 de outubro de 2016 at 10:30

    Amei o post, e sim penso que o maior problema está no relacionamento entre pais e filhos, posso estar errada, mas vejo, sinto e penso que muitos casais tem filhos mais para satisfazer a sociedade e os parentes e amigos do que pelo fato de realmente quererem essa responsabilidade, e acho que isso torna tudo complicado. Ser pai ou mãe é diferente de cuidar de um bicho, que se você não quer mais dá de presente a alguém ou pior solta na rua … é fácil colocar um animal num canil, mas a criança precisa de atenção, carinho e muito amor, e isso gasta muito tempo, então se os peias não estão preparados o ambiente fica tenso e a gente já sabe o resultado … Parabéns pelo tema abordado!

    Bjos
    Minda ? ?

    Responder
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    Sou mãe de 3, estudante de Nutrição e apaixonada por aprender e compartilhar conhecimento. Adoro conversar, dançar e encontrar energia e equilíbrio nos meus momentos na academia. Aqui, divido experiências e reflexões que unem minhas paixões e meu dia a dia. Senta, que lá vem história!

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