Bom, sexta fiz minha consulta pré-natal, e conversando com meu médico sobre algumas dúvidas sobre a cesariana, que iria fazer devido a laqueadura. Ele me falou que eu poderia sim, fazer parto normal e depois fazer a ligadura pelo umbigo, uiiiiiiii, não sabia que era possível. A minha recuperação será melhor e terei feito a ligadura das trompas. Confesso, que estava pelando de medo de fazer cesariana, mas como o médico disse q posso ter minha Letícia naturalmente, isso se tudo ocorrer bem né, gente, fiquei despreocupada, só faria cesariana, se por acaso não tiver passagem, ou qualquer outra complicação. Ele disse q será tranquilo pq como já fiz dois partos normais, tirarei de letra {espero} rsrs E VIVA O PARTO NORMAL!!!!
Seis razões para tentar o parto normal
Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.
A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.
Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.
Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.
Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.
Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer…
Créditos: Bebe Abril
5 Comentários
É isso mesmo! O parto normal não é nenhum bicho de sete cabeças, e o bom q vc não tem como programar, e nem vai se lembrar de pensar de como será? Qdo chegar a hora chegou, e passa tão rápido, vc nem lembra como eu. Tive 2, e n me lembro da dor que senti, acredita?
Também quero que meu parto seja normal (é claro que se houver nescesidade de uma cesaria vou entender, Deus sabe o que é melhor pra nós duas), mas olha não vou ser falsa e dizer que não tenho medo, tenho sim um serto receio de todo o processo, mas não é nada que me tire o sono hehe, e olha acho que é por não saber como é, por ser minha primeira filinha. Mas tá apoiado, pretendo encarar o parto normal.
beijos.
Nem pensar cesaria!! Eu quero muito que o meu parto seja normal! Cesaria é para casos de risco. Fico boba com tantas mães saudaveis optando por cesaria.
com certeza 🙂 mãe que ama seu filho e pode optar por parto normal, tem que faze-lo mesmo, cesaria só pra quem não pode, né?
bjos
Ai q fofo, eu quero parto normal tb qd tiver um baby, bjao q deus te abençoe!