Setembro começou e com ele uma nova campanha, esta que ocorre em todo o Brasil desde 2015, que tem como objetivo ressaltar da prevenção do suicídio. E durante esse mês será comum ver em diversos locais, seja público ou privado, espaços iluminados com a cor amarela, tudo em prol desta campanha super importante, que é um problema de saúde pública no Brasil e vem crescendo muito entre os jovens. Diariamente, pelo menos 30 casos são registrados. O trabalho de prevenção e ajuda aos que precisam são cada vez mais intensificados.
“Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta“, explica o site oficial da campanha.
Eu, como mãe nesse mundo virtual onde tudo é motivo de ataque e onde tudo se fala em pensar, fico extremamente preocupada com meus filhos. Por isso constantemente estou sondado o celular, o que aqui em casa tem uso controlado durante a semana devido ao foco nos estudos e obrigações diárias. É preciso estar atenta a qualquer tipo de comportamento estranho. Sei que muitas vezes conversar com nossos filhos sobre o que eles sentem é algo difícil, pois muitos não se sentem a vontade de conversar com nós pais, mas vale a insistência e claro fazer com que eles se sintam a vontade para se abrir e contar sobre possíveis problemas, mesmo que pra você seja o mais simples. Não temos a menor ideia do que essa simples situação faz na cabeça deles. Portanto, conversar e estar atento ao comportamento é muito importante.
Falar é a melhor solução! Diga sim, à vida!
Achei válido fazer esse post, porque quem me acompanha sabe que passei por uma fase muito triste na qual fui diagnosticada com depressão, e vez ou outra me encontro nesta situação, por isso quis saber mais sobre o assunto, procurando entender meus sentimentos e aprender a lidar com eles. Confesso que nem sempre é fácil, mas luto a cada dia para não passar por isso novamente, É uma sensação horrorosa que não desejo a ninguém, principalmente para meus filhos. Quando me sinto assim, penso logo nos meus filhos sofrendo novamente com tudo o que passei. Portanto não ache que tudo isso é frescura, falta do que fazer, vontade de chamar atenção, fraqueza ou falta de Deus no coração, pois não é. É grave! E merece atenção. Então, em vez de julgar quem passa por isso, vamos procurar praticar mais empatia.
Se você está enfrentando alguma fase delicada e precisa de ajuda, não hesite. Ligue para 141 e converse com um profissional.