Crianças podem parecer bem e espertas em um dia e do nada aparecem desanimadas e com febre. É sempre um desespero tentar descobrir o que um filho tem e, sem um plano de saúde, a saída é recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou pagar uma consulta particular com um pediatra para tentar receber um diagnóstico.

Mas a criança não precisa de médico só em casos de urgência e emergência. Desde o nascimento, o acompanhamento com um pediatra é essencial e não há bolso que resista a tantas consultas particulares e exames de rotina que são pedidos pelos médicos. Já deu para perceber que manter um plano de saúde infantil é essencial.

Escolhendo o plano de saúde infantil

A primeira dica na hora de contratar um plano de saúde infantil é verificar se a faixa etária da criança é coberta pelo plano. Um plano para gestantes vale para bebês de até um mês de vida. Passando dessa idade, a criança deve ser incluída como dependente do plano dos pais. Planos familiares são mais baratos que os individuais para crianças, mas estes também podem ser contratados, caso os pais considerem necessário.

Analisar a rede conveniada do plano é essencial para garantir que aquele pacote vai suprir as necessidades da criança. Há uma boa rede de médicos, clínicas e hospitais para contemplar a saúde do seu filho? O plano é ambulatorial ou também hospitalar? Quais hospitais fazem parte?

Por último, é importante saber qual modalidade de convênio é mais interessante para a criança. Se o plano de saúde da sua empresa tem uma boa rede e oferece os serviços básicos, é vantajoso incluir o filho como dependente. O mesmo para planos por adesão, caso os pais sejam associados a alguma entidade de classe ou sindicato, por exemplo. Verificar a carência também é importante, por isso é bom garantir o plano antes de a criança ficar doente.

Caso opte por contratar um plano de saúde é bom procurar orientação com um corretor da área. A  Corretora RJMID, por exemplo, por trabalhar com as principais operadoras de planos de saúde do Rio de Janeiro, consegue saber exatamente qual é o mais indicado para a necessidade de cada cliente.Mas existem outras,  por isso, antes de decidir qual plano irá contratar, procure uma corretora de saúde que esteja perto da sua residência..

O que o plano de saúde para crianças deve cobrir?

Há uma relação de atendimentos e exames básicos que, por determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS) devem ser cobertos pelos planos. Entre os mais básicos para todas as crianças, estão os exames de acompanhamento pedidos pelo pediatra: hemograma, ferritina, urina e fezes, para identificar alterações como anemia, infecções e vermes. Dependendo dos resultados, o médico pode pedir novos exames. É importante ficar atento se o plano cobre todos eles.

O acompanhamento de rotina com o pediatra pode demandar exames que, se não cobertos pelos planos de saúde, podem sair caros demais. Na fase de crescimento é comum que o médico da criança acompanhe velocidade de crescimento, evolução de peso e até comportamento. Quando é identificado sobrepeso, por exemplo, são pedidos exames de colesterol total, triglicerídeos e até tireoide. Por isso, é importante garantir que o plano cubra esses exames rotineiros. Independente de sobrepeso, aos 10 anos é preciso medir colesterol, triglicerídeos e glicemia, principalmente se a família tiver histórico de doenças cardiovasculares precoces.

Ainda antes de ir à escola, consultas e exames oftalmológicos são essenciais para garantir que a criança enxerga bem e que não terá problemas de aprendizado devido a alguma alteração na visão. Estrabismo e dificuldade de enxergar são comuns e os pais devem ficar atentos aos sinais. Uma forma de testar a visão da criança em casa é mostrar figuras de tamanhos diferentes a uma distância de três metros da criança, tapando um dos olhos e pedindo para que ela diga o que está vendo. Nos primeiros sinais de dificuldade, um oftalmo deve ser procurado. Portanto, é essencial garantir que essa especialidade e seus exames estejam contidos no plano de saúde contratado.

Um plano infantil deve garantir também consultas e exames de otorrinolaringologia. Muitas crianças sofrem desde a infância com infecções de ouvido, mas a situação pode ser mais grave se os pais percebem alguma dificuldade na fala ou pouca reação a sons do cotidiano. É importante levar os filhos ao otorrino para os exames corriqueiros, mas também fazer o exame de audiometria, para uma melhor avaliação auditiva.